sábado, dezembro 29, 2012

Nº232 - Moínhos

Nome Completo: Mário Jorge Moinhos Matos
Alcunha: ?
Nacionalidade: Portuguesa
Local de Nascimento: Vila Nova de Gaia / Portugal
Data de Nascimento: 13 de Maio de 1949
Posição: Avançado
Altura: 1,83m
Peso: 79Kg
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Clubes:
2008/09 - Boavista (Treinador Juniores)
2007/08 - Boavista (Treinador Juniores)
2006/07 - Boavista (Treinador Juniores)
2005/06 - Boavista (Treinador Iniciados)
2004/05 - Boavista (Treinador Iniciados)
FIM DA CARREIRA DE FUTEBOLISTA
1983/84 - Sp. Espinho - 6 Jogos / 1 Golo
1982/83 - Sp. Espinho - 29 Jogos / 1 Golo
1981/82 - Sp. Espinho - 29 Jogos / 6 Golos
1980/81 - Sp. Espinho - 30 Jogos / 7 Golos
1979/80 - Boavista - 29 Jogos / 6 Golos
1978/79 - Boavista - 29 Jogos / 3 Golos
1977/78 - Boavista - 26 Jogos / 6 Golos
1976/77 - S.L.Benfica - 12 Jogos / 0 Golos
1975/76 - S.L.Benfica - 29 Jogos / 7 Golos
1974/75 - S.L.Benfica - 27 Jogos / 13 Golos
1973/74 - S.L.Benfica - 5 Jogos / 1 Golo

1972/73 - Boavista - 29 Jogos / 15 Golos
1971/72 - Boavista - 29 Jogos / 6 Golos
1970/71 - Boavista - 17 Jogos / 4 Golos
1969/70 - Boavista - 25 Jogos / 5 Golos
1968/69 - Vilanovense - ? Jogos / ? Golos
1967/68 - Vilanovense - ? Jogos / ? Golos
1966/67 - Vilanovense - ? Jogos / ? Golos
1965/66 - Vilanovense - ? Jogos / ? Golos
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Totais no S.L.Benfica: 95 Jogos / 26 Golos
(Campeonato 73/21 , Taça de Portugal 8/5 e Eurotaças 14/0)
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Estreia: 9 de Setembro de 1973, no Bessa
(Boavista 2 - S.L.Benfica 0) - Com Jimmy Hagan
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Último jogo: 27 de Fevereiro de 1977, no Estádio Municipal de Coimbra
(Académico 0 - S.L.Benfica 1) - Com John Mortimore
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Primeiro golo: 6 de Outubro de 1974, na Luz
(S.L.Benfica 4 - Académico 0) - Marcou aos 8', bisou aos 60' e fez o hat-trick aos 63'
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Último golo: 10 de Janeiro de 1976, no Estádio do Bessa
(Boavista 1 - S.L.Benfica 4) - Marcou o 1-3 aos 49'
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Competições Europeias: 14 Jogos / 0 Golos
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Estreia: 24 de Outubro de 1973, na Luz
(S.L.Benfica 1 - Ujpest 1) - Com Fernando Cabrita
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Último jogo: 29 de Setembro de 1976, na Luz
(S.L.Benfica 0 - Dínamo Dresden 0) - Com John Mortimore
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Selecção: 7 Jogos / 1 Golo
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Estreia: 26 de Abril de 1975, no Stade Olympiques Yves-Du-Manoir, em Paris
(França 0 - Portugal 2) - Entrou aos 46' para o lugar de Nené - Com José Maria Pedroto
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Último jogo: 16 de Outubro de 1976, nas Antas
(Portugal 0 - Polónia 2) - Entrou aos 66' para o lugar de Artur - Com José Maria Pedroto
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Primeiro golo: 8 de Junho de 1975, no Tsirion Stadium, no Chipre
(Chipre 0 - Portugal 2) - Marcou o 0-2 aos 89'
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Último golo: 8 de Junho de 1975, no Tsirion Stadium, no Chipre
(Chipre 0 - Portugal 2) - Marcou o 0-2 aos 89'
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Palmarés:
3 Campeonatos Nacionais - 1974/75, 1975/76 e 1976/77 (S.L.Benfica)
1 Taça de Portugal - 1978/79 (Boavista)
1 Supertaça Cândido de Oliveira - 1978/79 (Boavista)
1 Milk Cup - 2006 (Boavista)
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Curiosidades:
- "Tinha pés de vento, drible fácil, passe de régua e esquadro e finalização apurada. Simplesmente Moinhos" - É esta a descrição resumida feita pelo Sindicato de Jogadores na sua revista Nº38.
- Depois de iniciar as lides futebolísticas num clube da sua terra (Vilanovense), ingressou no Boavista. Dá nas vistas e aguça o apetite dos chamados "grandes", com o S.L.Benfica a garantir o seu concurso a troco de avultada compensação aos axadrezados.
- Em 4 temporadas na Luz sagrou-se campeão em 3 ocasiões e conheceu 5 treinadores (Jimmy Hagan, Fernando Cabrita, Milorad Pavic, Mário Wilson e John Mortimore). Boas exibições e um bom pecúlio de golos levam a que José Maria Pedroto o eleve a internacional por Portugal.
- Abandonou a Luz e regressou ao Bessa para mais 3 temporadas de bom nível (sempre com golos). Acabou a carreira após 4 temporadas no Sporting de Espinho, em 1984.
- Após abandonar a carreira de futebolista profissional foi treinador das camadas jovens do Boavista. É, por direito próprio, uma das figuras da história do clube axadrezado.
- Em 2009, Moinhos foi sujeito a um transplante de coração, no Hospital de Coimbra.
- Em 19 de Outubro de 2010, numa altura em que necessitava de ajuda, recebeu 5.000€ numa iniciativa do Sindicato de Jogadores (SJPF). O evento, no âmbito do Projecto Solidariedade, decorreu no Convento Corpus Christi, em Vila Nova de Gaia. Visivelmente emocionado disse: “Deve ser por ter um coração de uma senhora, agora choro com muita facilidade”. Na companhia de antigos companheiros de equipa e de diversos amigos, Moinhos disse também:
Felizmente estou recuperado mas foi um período muito complicado da minha vida, pois estive quatro anos sem receber”. Adiantou ainda os seus planos de futuro: “Tenho o nível 4 de treinador e estou pronto a trabalhar. Só falta aparecer patrão”.
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Veredicto: VEDETA!

11 comentários:

  1. Pelo que sei o Moinhos passou pelo Glorioso nos anos 70 e mesmo não sendo dos jogadores mais importantes da altura, foi VEDETA. Confesso que só o conheci quando aqui há tempos se falou que ele tinha uma doença cardíaca grave e precisava de apoio financeiro. Felizmente correu tudo bem e o dinheiro angariado ajudou-o a fazer uma operação e recuperar.

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  2. Não é do meu tempo, mas pelo que me diz o meu tio, o Moinhos é VEDETA.
    Segundo ele, foi um bom avançado que esteve no nosso clube umas 4 temporadas, mas foi bastante mais influente no Boavista.

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  3. Não vi jogar mas já ouvi qualquer coisa sobre ele. Teve os seus bons momentos mas não era nenhum fora de série.

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  4. Sempre ouvi falar dele pelo meu pai, mas nunca o vi jogar. Por aquilo que o meu pai me falava, mesmo sem deslumbrar era vedeta

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  5. Mário Jorge Moínhos Matos. Porto. 13 de
    Maio de 1949. Avançado.
    Épocas no Benfica: 4 (73/77). Jogos: 96.
    Golos: 26. Títulos: 3 (Campeonato
    Nacional).
    Outros clubes: Vilanovense, Boavista e
    Espinho. Internacionalizações: 7.
    Equipa 1974/1975
    Jogador convencional, porventura não
    seria Moinhos, da mesmo forma que não
    era nenhum portento. Nasceu em 1949, a
    13 de Maio, sabe-se lá se soube os bons
    auspícios da Senhora de Fátima. Moinhos,
    o nome, numa perspectivas bem terrena,
    dizia com ele. Com a ideia de movimento,
    de engenho. Que não se demitia de
    mostrar em campo.
    No Boavista assomou, com pés de vento,
    drible fácil, passe geométrico, finalização
    precisa. Sempre atento aos melhores
    valores do mercado aborígene, o Benfica
    não escondeu a cobiça. Em 73/74, sediou-
    se em Lisboa, após milionária
    transferência. Conheceu ainda o ganhador
    Jimmy Hagan, afastado por
    desinteligências com a Direcção do clube,
    ocorridas no dia da festa de homenagem a
    Eusébio. Logo em Setembro, começou a
    ouvir a voz de comando de Fernando
    Cabrita, num ano agitado, de titulo
    perdido, mas decisivo para a sua
    adaptação a um dos maiores grémios
    desportivos da Europa.
    Tempos acelerados esses. Era a suprema
    alegria de vermelho trajar. Era a luta
    quotidiana por um lugar ao sol. No
    compartimento ofensivo, durante as
    quatro temporadas de vivência rubra,
    encontrou Eusébio, Nené, Artur Jorge,
    Vítor Baptista, Jordão, Diamantino, Ibraim,
    Móia, Nélinho, Chalana, José Pedro, José
    Domingos e Cavungi. A partir de 74/75,
    com o mestre jugoslavo Milorad Pavic,
    Moinhos passou a ser amiúde utilizado.
    Atingiu mesmo a Selecção Nacional, que
    representou por sete vezes. Não se
    atemorizando com a concorrência, já
    campeão, em 75/76, revalidou o titulo,
    com o técnico Mário Wilson, tendo sido o
    jogador mais vezes utilizado ao longo da
    caminhada triunfal. Finalmente, em
    76/77, sob o comando de John Mortimor,
    voltou aos píncaros com o tricampeonato,
    ainda que a sua utilização fosse mais
    intermitente. No total, fez 96 jogos,
    garantindo 26 golos.
    Mário Moinhos associou-se a um dos
    melhores períodos da vida competitiva do
    Benfica. No momento histórico do
    abandono de Eusébio, o mais
    emblemático futebolista de todos os
    tempos. No momento também do esforço
    para renovar o plantel com mestria. Pela
    sua parte, fez um apostolado que o
    cartório da Luz bem pode documentar.

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  6. Junto-me aos que nunca o viram jogar, mas pelo que ouvi falar dele é vedeta.

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  7. Antes de tudo um grande ano de 2013 para todos os Benfiquistas que vai certamente ser com muitas vitorias. Já se disse tudo mesmo sobre esta VEDETA do nosso Glorioso.
    Moinhos foi mais 1 dos bons jogadores que vieram do Boavista e quando entra em 73 para o Dream Team do Portugal a equipa sem derrotas era o jogador da moda pois todos o queriam.
    4 anos, 3 titulos e mesmo não sendo um titular absoluto merece claramente ser VEDETA. Toda a sua carreira já foi referida.

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  8. "Contagem" encerrada!

    Vedeta - TODOS os votos
    Marreta - 0 votos

    Veredicto: VEDETA!

    PS:O "Veredicto" está encontrado, mas fiquem à vontade para deixar mais comentários que considerem pertinentes. ;)

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  9. Não é do meu tempo, mas pelo que ficou dela na memória colectiva é certamente VEDETA. É de um tempo no qual qualquer jogador que passava pelo Benfica se arriscava a ser vedeta. A ajuda que recebeu em 2010 mostra que a mística benfiquista nunca morre nem abandona os que lhe são fiéis.

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  10. Não conhecia, mas pelo que leio acima, vedeta.

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Porque nem todos tiveram a arte, o engenho, ou porventura a sorte de brilhar com o Manto Sagrado, aqui estamos para lembrar cada um deles. De forma descontraída, sem insultos nem confusão. Como se quer em casa de benfiquistas.
Porque todos eles foram - ainda que alguns o tenham sido de forma efémera - os melhores do mundo!

E Pluribus Unum

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